Marcas e países

A forma como os produtos de higiene descartáveis se apresentam em termos de toque, aparência e emissão de ruídos antes do uso pode afetar significativamente a percepção do consumidor quanto à maciez. Com isso, os fabricantes de produtos de higiene descartáveis ​devem obrigatoriamente ​compreender e avaliar seus próprios processos de fabricação para reconhecer como eles afetam a maciez. É igualmente importante que eles tenham uma compreensão clara de como os processos de produção usados para suas matérias-primas também podem contribuir a maior maciez do produto.

Uma das primeiras áreas serem verificadas é o processo de criação de tecidos nãotecidos. O filme também é essencial, mas para o usuário/consumidor final, os tecidos nãotecidos são os materiais que fazem com que os produtos de higiene pareçam algodão, e não plástico. Como o produto se comporta ao toque da mão do consumidor e sua maciez são fundamentais para o sucesso do produto.

 

Processo de fabricação de nãotecido e seu impacto na maciez

De volta à verdade básica (e óbvia): o pano nãotecido é composto por fibras (como um tecido), mas as fibras não são entrelaçadas; elas são ligadas para criar um tecido com as propriedades mecânicas e táteis adequadas. Portanto é essencial diferenciar, em cada nãotecido, não apenas as fibras de que ele é feito, mas também os dois processos que foram usados para produzi-lo (isto é, como as fibras foram assentadas e como elas foram ligadas).

O assentamento das fibras para a fabricação de um nãotecido pode ser feito de três maneiras:

  1. Spunlaid
  2. Drylaid (cardado ou airlaid)
  3. Wetlaid

Depois que as fibras são colocadas em uma esteira, elas precisam ser coladas. Isso pode ser feito por meio de:

  1. Ligação química
  2. Ligação térmica (calandragem ou passagem de ar)
  3. Ligação mecânica (entrelaçamento hidráulico ou perfuração por agulha)

Em teoria, todas as tecnologias de assentamento poderiam ser combinadas com qualquer tecnologia de ligação, levando a diversas opções com várias propriedades mecânicas, visuais e táteis. A realidade é que existem apenas algumas combinações importantes.

Em nosso mercado, o processo principal associa as ligações térmicas e spunlaid. Um dos principais aspectos deste processo de assentamento é que ele não usa fibras pré-formadas como outros, mas usa os polímeros brutos, em grânulos que são então fundidos e extrudados por meio de matrizes giratórias para serem transformados em fibras formadas diretamente em um tapete.

Dependendo da viscosidade do polímero no estado fundido e do sistema usado após as matrizes giratórias, as fibras têm diferentes configurações. Com um polímero de alta viscosidade, as fibras ficam relativamente espessas e rígidas, caso em que são atraídas para um diâmetro mais fino e colocadas em uma esteira transportadora como fibras contínuas em um arranjo aleatório. Esse processo é chamado de "spunbond".

Para polímeros de baixa viscosidade, as fibras que saem da matriz giratória serão mais finas. Eles serão submetidos a um sopro de ar de alta velocidade e temperatura que irá afinar as fibras ainda mais, cortando-as e também posicionando-as na esteira de forma aleatória. Este é o processo "meltblown".

Na maioria dos casos, esses dois processos são combinados para produzir materiais multicamada com uma camada de meltblown entre duas camadas de spunbond, criando um tecido Spunbond – Meltblown – Spunbond, com o acrônimo SMS. Ha produtos mais complicados, que são o SMMS ou até SSMMS, com até cinco camadas desses dois tipos de materiais.

As camadas “S” fornecem coesão e maciez. As camadas “M” fornecem um efeito de barreira, mas um toque mais rígido.

Isto é apenas para o processo de assentamento (moldagem). Os materiais criados pela associação de camadas “spunbond” e “meltblown” precisam, depois disso, ser ligados para proporcionar o nível certo de força coesiva ao unir as fibras. Como dito antes, isto é mais comum por processo térmico (ou seja, comprimindo a fibra na esteiraem cilindros de pressão aquecidos, em que um dos cilindros é liso e o outro tem um relevo). O relevo em um dos cilindros criará pontos de ligação entre todas as camadas, as quais oferecem a coesão, enquanto deixam espaço para o resto do tecido ficar um pouco "fofo" e macio. O objetivo é criar pontos de ligação suficientes para garantir uma boa coesão dos nãotecidos, mas não muitos para que a matriz ainda tenha uma boa cobertura e maciez. A forma dos pontos de ligação também é importante. Um produto típico terá de 15% a 25% de sua superfície cobertos por pontos de ligação, com formato de losango ou ovoide.

Os outros processos de assentamento exigirão o uso de fibras pré-formadas em vez de grânulos de polímero. A vantagem disso é a capacidade de misturar diferentes tipos de fibras e adicionar fibras de polímeros que não podem ser fundidas, como celulose ou algodão. É onde a formulação das fibras usadas no não-tecido pode desempenhar um papel na maciez final.

Outros processos de ligação podem proporcionar maior maciez. A ligação por passagem de ar, por exemplo, também é um processo de ligação térmica. Em vez de comprimir as fibras entre dois cilindros aquecidos, as fibras são fundidas por sopro de ar quente através da esteira, também para criar pontos de ligação. Intuitivamente, esse processo resultará em produtos mais macios, porque são mais volumosos e comprimíveis. Tal processo pode ser melhorado ainda mais pelo uso de fibras bicomponentes que ondularão quando aquecidas. Esse “entrelaçamento” das fibras pelo ar quente também pode ser feita pela água em alta pressão (entrelaçamento hidráulico), que também resultará em produtos mais macios.

Contudo, de forma geral, o processo de ligação spunlaid/térmica foi otimizado para resultar em produtos relativamente econômicos quando comparados a outros processos.

 

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